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Blogue recém chegado: Non Dubium Pro Libertate

por Flávio Gonçalves, em 01.12.19

Hoje comecei o dia nostálgico com a blogosfera de antanho (até fui espreitar o Bicho Carpinteiro e descobri que o Blogo Social Português ainda existe - já adicionei à lista ali à direita), depois fui espreitar as novidades na página principal dos blogs do Sapo e encontrei uma agradável surpresa: um blogue fresquinho com gente jovem e que até fala de política!!! Eis o Non Dubium Pro Libertate, se bem que provavelmente deviam ter optado por um nome mais fácil de pronunciar nas conversas de café, leiam o primeiro post e sigam, linkem, comentem. Sim, estou a reclamar o hábito antiquado de promover blogues alheios para fugir ao arquipélado de ilhas isoladas em que se tornou a blogosfera.

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Ainda sobre a delicadeza dos links

por Flávio Gonçalves, em 17.10.19

Quando lancei o semi-paralizado Livros à Mesa, escrevi o seguinte:

"Ainda sou do tempo em que a blogosfera era vibrante, com direito a programa de televisão e criação de blogues em jornais e revistas do mainstream. Nesses tempos a construção dos links de um blogue era algo de revelador, com base nas ligações ficávamos logo cientes se estávamos numa casa mais à esquerda ou mais à direita. Hoje comecei a construir a secção de links aqui pelo blogue, e tenho a dizer-vos que o panorama não é dos melhores... pelo que irei incluir aqui blogues activos e interessantes, separados em duas categorias: os que tratam de livros e os que tratam de tudo o resto. Tenho a dizer que a maior parte dos que conhecia dos meus tempos áureos na blogosfera já não existem, pelo que a inclusão será ao ritmo que eu os for descobrindo Sapo fora..."

Já passou algum tempo e desde então notei que a maior parte dos novos blogues nem secção de links possuem, o que antes era o barómetro para saber se estávamos numa casa mais à esquerda ou mais à direita e um meio de divulgação comunitário tornou-se num arquipélagos de ilhas que se estão nas tintas umas para as outras, alguns nem permitem comentários, algo que dista bem da blogosfera animada dos anos 2000. Não há polémica, não há debate e a não ser que se invista em publicidade online, o mais provável é que ninguém note quando nasce ou morre um blogue, embora no Sapo tal ainda se consiga colmatar graças ao portal comunitário gerido pela própria plataforma, no Wordpress, Blogger e quejandos ao criarmos um blogue estamos, efectivamente, a fundar a nossa própria ilha ou ilhéu.

 

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Dúvida colectivista

por Flávio Gonçalves, em 09.08.19

Quando detectar que um blogue colectivo já faleceu? Há um número de dias ou posts a solo a respeitar antes de nos mudarmos de vez para um blogue individual? Já vou no quarto colectivo e ainda não compreendi por completo como funciona...

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Em 2010 ocorreram certamente muitas coisas dignas de nota, uma delas não foi obviamente a minha inclusão na redacção do semanário político O Diabo para revitalizar, entre outras coisas, a secção de cultura - algo normalmente descurado em publicações deste género e uma luta inglória que testemunhei em primeira mão no braço de ferro entre o director de então (a favor de aumentar a secção de cultura do jornal) e a administração (que considerava tal como desnecessário e irrelevante).

O jornal, do qual a política acabou por me distanciar, foi o primeiro local a acolher-me como "crítico" literário (nunca gostei muito do termo), mesmo após o meu afastamento mantive a confiança de várias editoras e acabei por continuar a escrever sobre livros e autores em vários blogues pessoais e colectivos, páginas de revistas de curta tiragem e jornais regionais diários, quinzenais ou mensários até integrar a redacção de língua portuguesa do lendário Pravda.ru (onde estimamos que 90% do público seja brasileiro e lusófono).

Sucede que ao colaborar com publicações mais politicamente vincadas e dispersando os textos que escrevo por várias plataformas ao gosto do suposto público alvo, achei necessário - mais não fosse por questões de organização mental e respeito pelos editores e autores que volvidos mais de 9 anos ainda insistem em enviar-me livros - criar um espaço onde me pudesse concentrar apenas nas obras que recebo (em número suficiente ao ponto do carteiro habitual ter combinado comigo um toque de campainha 'secreto' para saber quando há livros para recolher, evitando que carregue esse peso e eu não tenha que me deslocar à estação dos CTT da minha zona para os levantar), nos autores que me agradam e, como um prazer não vem só, porque não nos restaurantes por onde passo e os pratos que confecciono?

Da resenha ao mero tratamento jornalístico (vulgo, divulgação) creio ser mais útil aos autores, editores e à minha boa consciência concentrar-me num espaço onde posso publicar textos curtos, que não passariam no crivo editorial de uma publicação convencional, sugerir entrevistas, locais de boa mesa e livrarias por onde passo. Tendo já passado por meia dúzia de redacções e lido dezenas de blogues sobre livros em língua portuguesa, castelhana e inglesa, evitarei em absoluto fazer como alguns "colegas" que se limitam a divulgar os textos da contracapa e fingir que leram as obras. Como o nome Letras com Garfos já estava registado, creio que Livros à Mesa serve bem o meu propósito e é um título que me agrada. Sejam, pois, bem-vindos. Estamos abertos para férias.

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O Coletivo

por Flávio Gonçalves, em 28.10.18

Estou aqui, num esforço conjunto: O Coletivo

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Vícios internéticos

por Flávio Gonçalves, em 04.08.18

Como anunciado, regressei à minha colaboração habitual na edição portuguesa do Pravda.ru e tenho negligenciado piamente a actualização deste blogue (talvez por crer que a blogosfera faleceu e que um blogue actualmente não passa de uma ilha isolada, sem os intercâmbios de polémicas, links e cumplicidades que outrora a tornaram tão popular).

Ao contrário do blogue, o meu Facebook é actualizado quase diariamente, seguindo-se o Twitter e, embora com meras fotos que registam momentos entediantes do dia, o Instagram. Da colaboração com o Pravda.ru destaco apenas dois dos textos mais relevantes:

- Itália: o pavio populista e o barril europeu;

- De Pyongyang a Grândola: entrevista exclusiva com Garotos Podres.

 

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Declaração de intenções

por Flávio Gonçalves, em 03.03.18

Regresso à blogosfera a solo, após passar por dois projectos colectivos graças ao João Vasco Almeida e ao João Ferreira Dias, volto devido à necessidade de criar uma plataforma na qual possa não só partilhar a minha opinião de um modo mais condensado (para textos de maior dimensão podem ler-me no Pravda) como também divulgar os livros e discos que vou recebendo, como crítico cadastrado junto de várias editoras literárias e discográficas, e aos quais não tenho conseguido dar vazão.

 

Por norma tenho evitado ser um acumulador de livros e algumas das editoras que tenho divulgado mais frequentemente já se habituaram a enviar-me apenas os livros que lhes peço, normalmente não-ficção, terror fantástico e ficção científica. Outras optam por me entupir a caixa de correio com dezenas de obras de ficção de autores nacionais que, provavelmente, lhes estarão a entupir os armazéns. 

 

Na lista de ligações aqui à direita encontrarão não só as editoras que por cortesia me mantêm registrado como crítico - com um relevo relativo desde que troquei as páginas do O Diabo (com uma tiragem de 6.000 exemplares) pelo portal do Pravda (com uma média diária de 300.000 visitantes) - mas também algumas editoras de menor dimensão que quero dar a conhecer.

 

Numa dimensão menos intensa, quero dar a conhecer o meu labor como autarca do Partido Socialista, cidadão da cidade da Amadora e natural da cidade da Horta, na belíssima Região Autónoma dos Açores. Vejamos como conseguimos casar todas estas vertentes culturais e políticas com o meu amadorismo foodie e as sonoridades mais pesadas. Bem-vindos ao Autarcias!

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Vazio blogosférico?

por Flávio Gonçalves, em 03.03.18

Após um período extremamente intenso em blogues, tanto pessoais como colectivos, deixei-me assolapar pelas redes sociais nos anos mais recentes. Retorno agora com uma sensação de vazio, aparentemente todos os blogues que seguia mais assiduamente foram fechando as portas entre 2013 e 2016, até o resistente Abrupto aparenta estar num interregno por tempo indeterminado. 

 

Encaremos o lado positivo: certamente haverá toda uma nova blogosfera bem pensante, livre e crítica a descobrir. Afinal, a Natureza odeia o vazio e a efemeridade das redes sociais não a devem ter desbandado por completo, lançando aqui âncora parto à procura de blogues nunca antes lidos nestes mares blogosféricos do século XXI. 

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O Autor


Colaborador da edição portuguesa do Pravda.ru, tradutor, editor da Libertaria.pt, autarca e político a tempo parcial, socialista a tempo inteiro, membro do Conselho Consultivo do Movimento Internacional Lusófono, activista do Conselho Português para a Paz e Cooperação, açoriano e muitas outras coisas. Escrevo sobre comida, livros, música e outras irrelevâncias culturais no Livros à Mesa. Encontram-me em língua inglesa no Autarkies. Endereço para envios promocionais (livros, revistas, zines, etc.): Flávio Gonçalves, Apartado 6019, EC Bairro Novo, 2701-801 Amadora

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