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Liberdade * Geopolítica * Socialismo
Já podemos dar os parabéns a Boris Johnson pela sua reeleição em 2024, mas pelo menos com a eleição do liberal centrista Keir Starmer para a presidência do Partido Trabalhista a esquerda identitária deve ficar em segundo plano. Permitir que esta se tornasse tão vistosa no Labour foi o segundo erro fatal de Jeremy Cornbyn, o primeiro sendo a não aceitação do Brexit e o disparate do segundo referendo.
E daí é possível que o Kei Starmer adopte muita da agenda da esquerda identitária, afinal é a melhor maneira de fingirmos ser muito progressistas e revolucionários sem alterar nem melhorar porra nenhuma na vida da classe trabalhadora e na criação de uma sociedade socialista.
Aparentemente noticiam-se cada vez mais trabalhistas que odeiam Jeremy Corbyn e adoram Tony Blair. A meu ver não são de esquerda, lamento informá-los. Mas compreendo, no PS também temos uma multidão de gente de direita que julga ser de esquerda, e estes odiavam Costa antes deste ser eleito. Portanto, creio que também estes irão gostar de Corbyn se este também conseguir ser eleito. Os amores e os ódios na política são muito voláteis, eu também não irei gostar de Corbyn se este for eleito e governar à Blair... tal como não me agradaria Costa se este tivesse optado, suicidariamente, por um governo de bloco central com Passos Coelho.
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